Maurício Ruffy recusa R$ 48 milhões por fé | UFC e religião

Maurício Ruffy, lutador brasileiro do UFC peso leve, surpreendeu os fãs ao revelar que recusou uma proposta milionária de R$ 48 milhões por motivos religiosos. O jovem atleta, conhecido por sua invencível trajetória no MMA nacional e no Ultimate, tomou essa decisão em respeito à sua fé como membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que preza pela guarda do sábado como dia sagrado, abstendo-se de atividades profissionais nesse período.

A recusa mostra o comprometimento firme de Ruffy com seus valores pessoais, mesmo diante de uma oferta capaz de transformar sua carreira financeiramente. A proposta milionária exigiria que o lutador participasse de ações e eventos em dias de sábado, contrariando suas crenças e sua observância religiosa. Maurício já compete no UFC, onde tem um cartel respeitável e é cotado entre os melhores da divisão peso leve.

Quem é Maurício Ruffy?

Maurício Ruffy nasceu em 1996 e rapidamente se destacou no cenário brasileiro do MMA com oito nocautes em nove lutas. Após garantir sua vaga no UFC pelo Dana White’s Contender Series em 2023, ele estreou com vitória por nocaute técnico, recebendo até prêmios de “Performance da Noite”. Com uma luta agendada para fevereiro de 2026 contra Rafael Fiziev, Ruffy mostra que está no caminho certo para ser uma grande estrela do MMA internacional.

O que motivou a recusa de R$ 48 milhões?

O motivo principal por trás da recusa foi a fidelidade religiosa de Ruffy ao Adventismo do Sétimo Dia. Essa denominação cristã prega a observância do sábado, do pôr do sol de sexta até o pôr do sol de sábado, como dia de descanso e adoração. Durante esse período, fiéis evitam trabalho, negócios e atividades que modifiquem esse compromisso espiritual.

A proposta milionária envolvia eventos e compromissos no sábado, o que para Ruffy seria um conflito direto com sua fé. Mesmo sendo uma quantia alta, ele priorizou a integridade pessoal e a crença religiosa acima do dinheiro.

Adventismo do Sétimo Dia e sua influência na carreira

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é conhecida mundialmente pela guarda rigorosa do sábado, um princípio sacrossanto para seus seguidores. No esporte, isso significa que atletas adventistas frequentemente recusam competições ou treinos que coincidam com esse dia especial.

No caso do combate no UFC, como eventos costumam acontecer durante finais de semana, pode haver dificuldades para atletas com essa religião conciliarem carreira e crenças. Ruffy é um exemplo claro dessa batalha entre fé e profissão.

Outros atletas e religião no esporte

Ruffy não está sozinho nessa luta. Muitos atletas, como o jogador de futebol americano Adrian Peterson — também adventista do sétimo dia — já optaram por respeitar sua fé mesmo com riscos para a carreira. Muçulmanos atletas que cumprem o jejum do Ramadã igualmente equilibram rotina, treinos e competições em um esforço para honrar suas crenças.

Esses casos mostram como a religião ainda é um fator decisivo até no mais competitivo mundo esportivo, impactando desde agendas até decisões milionárias.

Impacto para Maurício Ruffy e o MMA

Essa decisão de Ruffy pode afastá-lo de ganhos financeiros imediatos, mas fortalece sua imagem como um atleta íntegro e fiel às suas convicções. Para o público, isso cria uma identificação forte com quem valoriza princípios além do dinheiro. Alguns patrocinadores e marcas podem até enxergar potencial no lutador por sua autenticidade.

No contexto do MMA, que mistura intensidade e diversidade cultural, situações assim reforçam o respeito ao atleta como pessoa completa, com crenças que vão além do octógono.

Conclusão

Maurício Ruffy mostrou que, para ele, fé e valores pessoais vêm antes de qualquer oferta milionária. A decisão de recusar R$ 48 milhões por causa da observância do sábado é um exemplo raro no esporte de alto nível e nos lembra que, no fim das contas, a luta não é só dentro do cage, mas também contra nossas próprias convicções. Agora, a expectativa é ver como Ruffy seguirá conciliando sua fé com sua carreira de gigante no UFC.

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